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À conversa com uma candidata: “Quero trabalhar em Portugal!”

Cristiane Silva, veio recentemente para Portugal com o objetivo de construir a sua vida no país. Trabalhou como concierge num hotel de luxo, na Irlanda, e conta com uma vasta experiência no setor hoteleiro e em atendimento ao público. Agora procura pela sua próxima oportunidade profissional na cidade do Porto.

Com o objetivo de alavancar a sua carreira, participou na feira de emprego da Bolsa de Empregabilidade, onde conversou pessoalmente com recrutadores, angariou contactos e deixou o seu currículo. No geral, considerou a experiência bastante positiva e está confiante de um futuro promissor aqui no país. 

Qual foi o teu contacto com a Bolsa de Empregabilidade e com que objetivo contactaste com a Bolsa?

Foi por conta da Feira de Emprego na Bolsa Empregabilidade, na qual estava com a expectativa de conseguir um trabalho na área de hotelaria, pelo fato de estarem lá as melhores empresas de luxo, reunidas no mesmo lugar, e ter a oportunidade de contactar pessoalmente com os recrutadores.

Atingiste esse objetivo? Como foi a tua experiência?

Quanto a chegar ao evento, após dois dias de viagem, e contactar diretamente com os recrutadores, considero que sim. Mas continuo a aguardar algumas respostas. Tive conhecimento que o Vita Vila Park estava à procura de concierge, tendo já enviado a minha candidatura para o site deles, por isso aproveitei a feira para entregar pessoalmente o meu CV e conseguir o contactar de uma das recrutadoras. Também entreguei a minha candidatura no Douro Azul, por se tratar de um barco hotel e eu já ter sido tripulante de navio.

Qual é a tua atual situação profissional e futuras ambições?

Estou sem trabalho e à procura. A minha ambição é trabalhar num sítio onde possa usar as minhas valências, como o conhecimento em idiomas. Sou fluente em inglês e espanhol, e pretendo começou a estudar francês e italiano. Sou apaixonada por duas coisas, idiomas e atendimento personalizado. A minha profissão como concierge de luxo requer requinte, sofisticação, olho para o detalhe… E eu considero-me uma pessoa minuciosa, detalhista e perfecionista no que faço. Gosto de atender cada pessoa de forma personalizada e tendo em conta as diferentes características de cada pessoa. Trabalho em atendimento ao público desde os 15 anos. Procuro estudar vinhos, café, chás, e sempre que posso invisto em cursos para aperfeiçoar as minhas competências. A minha maior satisfação será conseguir um trabalho através da Bolsa de Empregabilidade.

O que mais valorizas no trabalho?

Quando se é mais jovem, procura-se trabalho pela retribuição. Porém, quando se adquire experiência de vida, prioriza-se ser feliz e tirar satisfação, alegria e prazer do trabalho. O maior prémio profissional que levamos para as nossas vidas são os elogios dos hóspedes e clientes que atendemos. Por isso, eu acredito que vou encontrar um hotel ou empresa que me queira enquanto profissional e valorize as minhas habilidade, sem levar em consideração a idade. Tenho observado que há uma certa descriminação em relação em idade em Portugal, o que não acontecia na Irlanda, onde era proibido colocar a foto e a idade no CV. Considero isso acertado, pois deve-se avaliar um profissional consoante as suas habilidades, competência e dedicação, e não pela idade.

Quais são as tuas expectativas profissionais?

O ano está a começar e acredito que 2024 vai ser o ano de encontrar a tão esperada oportunidade profissional. Sei que a empresa que me contratar vai ter sorte de me ter como profissional, porque estou ciente do que sou capaz de fazer e dou o meu melhor onde quer que esteja. Recentemente, a empresa onde trabalhava na Irlanda enviou-me um email com uma proposta para trabalhar na cidade de Cork, na Irlanda. No entanto, quero viver em Portugal. Estou agora a viver no Porto e estou encantada com a cidade. Quero conseguir um trabalho nesta cidade e aproveitar a ótima condições que tem. Além disso, estou numa excelente localização. Tenho metro, autocarros e todos os transportes que preciso perto de mim, o que é fundamental, porque gosto de ser pontual.